Terceiro Encontro

RELATO DO TERCEIRO ENCONTRO


RELATO DO MODULO APRESENTADO NO DIA 28/05/2012


RELATORES: MURILO E PIVA


O Celio iniciou o dia falando sobre Alegria e Felicidade, questionando, Somos pessoas felizes? Estamos alegres? Alegria é algo momentâneo, Felicidade independe das circunstâncias. Nós somos felizes! Apesar de em um ou outro momento estarmos tristes, podemos nos considerar pessoas felizes. Eu posso me considerar.

Pessoal do Social – “frases”e “bombons”

Dinâmica em grupo: metade da turma teve os olhos vendados, enquanto a outra trabalhou como guia dos “vendados”.

Objetivo: analisar quais são as sensações de quem foi vendado e de quem foi guia.

Sensações de quem foi vendado: tiveram seus sentidos aguçados, ansiedade, comodismo, insegurança, constrangimento, sensação de dependência,

Sensações dos guias: noção de responsabilidade, atenção, vivenciar as necessidades vividas pelos vendados

Desafios evidenciados pela dinâmica: confiança, sensibilidade, diálogo

Moral: Na vida quantas vezes somos cegos? Quantas vezes temos coragem de expor nossas necessidades e quantas vezes na vida somos guias? Como extensionistas, como tendo a oportunidade de realizar um curso destes, quando sairmos desta sala, não podemos ser considerados guias pelo que sabemos sobre comportamento e conhecimento? Quantas vezes também somos cegos e não somos desafiados a sair da inércia? Como extensionistas rurais temos de ser guias. Os nossos clientes dependem do nosso saber, dependem da nossa função de guia, apesar de eles, em sua simplicidade sempre nos ensinarem diversas coisas.

Ninguém quer ser guia permanentemente, bem como não quer ser cego permanentemente.

Traçando um paralelo com a Vida real:

  • Extensionista rural – GUIA – devemos gerar dependência ou independência?
  • Agricultor – é o sujeito vendado? Está cego? Ou ele pensa estar cego e na realidade ele já tem condições de enxergar muita coisa?
  • VISÃO HISTÓRICA DA EXTENSÃO RURAL / POLÍTICAS AGRÍCOLAS – PATERNALISTA – gera o condicionamento de grande parte de agricultores dentro da zona de conforto

NECESSIDADE: PROVOCAR MUDANÇA – não pensarmos apenas no curto prazo, mas sim a longo prazo, fazendo com que o produtor rural passe a se tornar protagonista das ações que implicam na sua vida e da sua família.

CONCLUSÃO DA DINÂMICA: DEVEMOS SABER ENTENDER AS NECESSIDADES DAS PESSOAS, PORÉM QUANDO VAMOS AUXILIÁ-LAS, DEVEMOS PENSAR QUE NÃO DEVEMOS GERAR DEPENDÊNCIA, DEVEMOS PENSAR NÃO NO CURTO PRAZO, MAS NO LONGO...

Frase do Pedro Longo (consultor do Programa O Aprendiz): “não devemos ver a foto, devemos ver o filme”

Enquanto cegos devemos nos predispor a sair da situação ruim e enxergar as atuais dificuldades como desafios.

STAKE HOLDERS: em resumo são pessoas envolvidas na atividade, colaboradores. Devem ter a expertise de saber ouvir e colocar sugestões. Toda empresa que pense em se sustentar ao longo do tempo, deve ter em mente que estes stakeholders serão fundamentais no processo.

 

Economia:

Vimos pequenos filmes sobre economia, que encontram-se disponíveis no site da TV senado:

Descomplicando a Economia: escassez é o objeto de estudo da Economia, é a gestão da escassez, para maximizar a produção a baixo custo, poupando recursos.

CUSTOS imputados: digamos assim, são custos “invisíveis”. Ex.: custo de oportunidade, depreciação, remuneração do capital terra.

CUSTOS desembolsáveis ou tangíveis.

PRODUTO VENDIDO DEVE REMUNERAR TODO CAPITAL ENVOLVIDO.

COMO É FORMADO O PIB: representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam paísesestados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. SALARIOS, ALUGUEIS, JUROS + ROYALTIES, LUCRO DAS EMPRESAS.

O QUE É LUCRO – é o valor que será pago ao produtor/empresário pelo seu risco, pelo seu desprendimento.

[adendo: “o produtor rural deve subordinar-se as regras impostas pela gestão propostos pelo consultor” – de outra forma não há condições da consultoria e da empresa terem lucro, ] – traçando um paralelo com a NOSSA REALIDADE, o que podemos fazer?]

Equação da Macroencomia:

Ao vermos os seus componentes (Produção ou renda nacional = consumo das famílias + investimento das empresas e governo + compras do governo + (X – M) “exportação – importação* . Constatamos claramente o poderio do completo do agronegócio brasileiro, sempre gerando saldo superávit na balança comercial.

FLUXO CIRCULAR DE RENDA

RESUMO: O LUCRO SEMPRE VOLTA COMO POUPANÇA OU INVESTIMENTO

MERCADOS PERFEITOS X MERCADOS IMPERFEITOS

A tendência dos mercados perfeitos é o lucro próximo de zero. Para exeplicificar: um produtor que produz soja é um exemplo de mercado perfeito, a tecnologia para sua produção está, digamos assim, aberta ao conhecimento público. Por outro lado, a Aple para produzir um iPad está num mercado imperfeito, pois poucas, senão somente ela, tem tecnologia e outros componentes, suficientes para produzir o tablet.

Proutos concorrentes:frango x suíno

Produtos complementares: pão + manteiga

VIDEO: MICROECONOMIA

Palavras para resumir: alocação de recursos, oferta e demanda.

 O governo atua com mais intensidade no mercado perfeito, no mercado produtor de commodities.

Devemos alertar os agricultores que no mercado perfeito o lucro tende a zero, aproveitar para também alertá-los que a saída para esta tendência é de buscar dentre outras, a qualidade, o aumento de escala e a diferenciação de produto.

 

VIABILIDADE DA EMPRESA A LONGO PRAZO:

Todos valores imputados devem ser remunerados quando calculamos o custo de produção, caso contrário, a empresa caminha para descapitalização